No começo do mês eu escrevi um artigo aqui no blog sobre os resultados dos testes com um HD externo usando interface USB3 e Thunderbolt, tanto num iMac 2011, quanto num MacBook Air 2012.
Os testes mostraram que a propaganda de que o USB3 é até 10 vezes mais rápido que o USB2 são um tanto ficção e dificilmente o usuário conseguirá atingir essas taxas na vida real. Em média, os ganhos serão da ordem de 300%, o que não deixa de ser algo muito bom. Além disso, como alertei no outro artigo, a taxa de transmissão pode ser impactada pela leitura de acesso a mídia, o que acaba criando um gargalo. Por isso, pedi pros amigos da GSShop me enviarem um SSD, que tem o acesso a mídia muito mais veloz.
Observem no gráfico acima, os testes realizados no post anterior e também os novos testes, realizados com o SSD, no iMac e no MacBook Air. No caso do iMac, usando a interface USB2, pouca coisa mudou e os ganhos foram bem poucos. No primeiro teste, copiando do iMac pro HDD, a taxa de transferência foi de 30,03, enquanto que no SSD foi de 33,22. O processo inverso, do HD pro iMac atingiu taxa de 36,10MB/s, enquanto que no SSD a taxa foi de 39,95MB/s.
Já no MacBook Air, que tem a tecnologia USB3, o ganho foi razoavelmente maior. Transferindo os dados do MacBook Air pro HD externo, a taxa foi de 106,38MB/s via USB3, 108,11MB/s via Thunderbolt e 122,70 via USB3 com SSD. Já do HD pro MacBook Air, a taxa foi de 102,56MB/s para o USB3, 100MB/s para o Thunderbolt e 172,41MB/s para o SSD via USB3.
É claro que muita gente compra SSD para fazer uso interno e não externo. Eu mesmo pensei em comprar um SSD para fazer upgrade do meu MacBook Pro 2009, visando dar um novo gás pra ele, que já tem 3 anos. Mas eu achei interessante fazer esses testes de performance, principalmente pra complementar a informação do antigo anterior, mostrando que realmente o gargalo do USB3 muitas vezes está na mídia utilizada e não na tecnologia de transferência.