Uma das coisas mais frustrantes de se usar Android é o fato de reinar a “putaria” no que tange a updates. Você compra um aparelho com a promessa da fabricante que receberá o update “em breve”, passam-se meses e nada da atualização sair. Por essas e outras que projetos com o Cyanogenmod são um espetáculo e devem ser divulgados a usuários do robô verde.
Minha primeira experiência com o Cyanogenmod foi com o meu Galaxy S no começo do ano, conforme relatei aqui nesse outro post. Na época, era tudo muito novo pra mim e fiz o procedimento morrendo de medo. Hoje, não me considero um expert, mas já consigo deixar meus aparelhos atualizados sem precisar deixar um fraldão geriátrico no jeito, morrendo de medo de fazer algo errado e me borrar.
A primeira coisa que você deve fazer antes de pensar em trocar a ROM do seu aparelho é levar em conta que algumas coisas, inevitavelmente, você terá que abrir mão. No caso dos aparelhos com TV e NFC, geralmente são os recursos mais comprometidos, pois dependem de drivers privados dos fabricantes e a galera do Cyanogenmod prefere não mexer nesse vespeiro. No meu Galaxy S eu acabei perdendo a TV e o FM. Já no Galaxy S3, todas as customizações legais que a Samsung fez, foram pro lixo. Então, deve-se pesar se vale a pena ter um Android mais atualizado, sem os lixos customizados, mas também sem os recursos que poderão se perder. Pra saber exatamente o que se estará abrindo mão, só procurando em fóruns e listas focadas em cada aparelho, pois isso muda caso a caso.