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Avanços em conectividade IoT no Brasil

Embora a tecnologia não seja inédita globalmente, sua integração ao ecossistema local, respeitando as normas da Anatel e focada em verticais operacionais, é um movimento recente e em consolidação. Essas soluções são cruciais para setores como rastreamento, meios de pagamento, segurança e automação industrial. Empresas como a Virtueyes lançaram chips como o NEO Multi, que alterna automaticamente entre Claro, Vivo e TIM, e o NEO Claro, exclusivo da Claro, visando reduzir quedas de sinal em soluções críticas. A KORE Wireless introduziu o Super SIM, permitindo a escolha da operadora por dispositivo via API ou plataforma, mesmo offline, e gerido pela plataforma PORTHAL. A britânica Eseye, que viu um crescimento de 23% na demanda por conectividade IoT de banda larga no Brasil impulsionada pela transmissão de vídeo, oferece o chip AnyNet+, com múltiplos perfis IMSI e conexão automática à melhor rede disponível. No setor de pagamentos, a Lyra M2M estima que a adoção de eSIMs programáveis poderia gerar uma economia anual de pelo menos R$ 120 milhões ao evitar a troca física de chips em terminais POS, já que cerca de 20% dos equipamentos são revisados anualmente para tal fim. A solução da Lyra, que segue o padrão GSMA SGP.32, pode armazenar até dez perfis de rede no mesmo chip, eliminando a necessidade de visitas técnicas ou substituição de equipamentos. As empresas defensoras dessas tecnologias argumentam que elas atendem à demanda crescente por resiliência e autonomia na conectividade em campo, sem violar as regras de roaming da Anatel. Além disso, destacam benefícios ambientais, como a redução de deslocamentos técnicos e o uso de plástico (no caso do eSIM), e o aumento da vida útil dos dispositivos ao simplificar atualizações e mudanças de operadora.

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