Em entrevista ao People’s Daily, Ren abordou a alegação dos EUA de que os chips aceleradores de IA “Ascend” da Huawei são baseados em tecnologia americana roubada. Ele admitiu que a Huawei “ainda não é tão grande” e precisa trabalhar para atender à avaliação dos EUA, reforçando que seu chip individual “ainda está uma geração atrás dos Estados Unidos”. Ren identificou o cultivo de talentos como o principal obstáculo para o desenvolvimento de semicondutores avançados na China. Contudo, ele minimizou a preocupação com os chips, afirmando que não é necessário se preocupar e que, através de métodos como superposição e clustering, os resultados de cálculo podem ser comparáveis ao nível mais avançado. Ele também mencionou a expectativa de “centenas de softwares de código aberto” para atender às futuras necessidades da sociedade. Ren demonstrou otimismo em relação ao plano chinês “Dados do Leste, Computação do Oeste”, que realoca cargas de trabalho de computação para regiões ocidentais com abundância de energia renovável. Ele previu que a IA pode ser a “última revolução tecnológica na sociedade humana”, um processo que levará “décadas ou até centenas de anos”, e vê a grande população chinesa e sua rede elétrica desenvolvida como vantagens nesse campo.
