iOS 26 introduz design ‘Liquid Glass’: Este design é aplicado em diversos elementos da interface, como botões, ícones de apps, Tela Bloqueada e Central de Controle. Embora a Apple o tenha descrito como sua “maior atualização de design”, a mudança é considerada menos drástica que a do iOS 7, mantendo influências daquela versão como a paleta de cores e efeitos de desfoque. A unificação do design entre plataformas não é novidade para a Apple, e efeitos de transparência similares já foram vistos em outros sistemas operacionais, como o tema Aero do Windows Vista e 7, embora a implementação da Apple seja mais dinâmica. O iOS 26 oferece uma nova opção “Clear” para ícones da tela inicial, permitindo transparência sem a necessidade de modificações de jailbreak. Elementos dinâmicos da interface, como menus de contexto e barras de abas, agora se ajustam para dar prioridade ao conteúdo, como no app Notícias. A tecnologia Liquid Glass aproveita o poder de processamento dos novos chips A18 e A18 Pro da Apple, o que levou ao fim do suporte para iPhones mais antigos como o XR e XS. O redesenho pode ser uma estratégia da Apple para desviar a atenção de atrasos e problemas com o Apple Intelligence e a Siri, e também pode servir como um indicativo para o design de futuros produtos de hardware, como o rumoroso iPhone “Glasswing” que pode ser lançado em 2027.
OpenAI lança modelo de raciocínio o3-pro: Diferente de modelos convencionais, os modelos de raciocínio, como o o3-pro, abordam problemas passo a passo, resultando em maior confiabilidade em domínios como física, matemática e programação. O o3-pro já está disponível para usuários do ChatGPT Pro e Team, substituindo o o1-pro, e também via API para desenvolvedores, com acesso para usuários Enterprise e Edu na semana seguinte. O custo é de US$ 20 por milhão de tokens de entrada e US$ 80 por milhão de tokens de saída na API. Avaliações de especialistas demonstram uma preferência consistente pelo o3-pro em relação ao o3 em todas as categorias testadas, com destaque para clareza, abrangência, seguimento de instruções e precisão em áreas como ciência, educação, programação e assistência na escrita. O modelo tem acesso a diversas ferramentas, incluindo pesquisa na web, análise de arquivos, raciocínio sobre entradas visuais, uso de Python e personalização de respostas através de memória. Contudo, uma desvantagem é que as respostas do o3-pro geralmente demoram mais para serem concluídas do que as do o1-pro. Atualmente, chats temporários estão desabilitados devido a um problema técnico, e o modelo não gera imagens nem suporta o Canvas, a ferramenta de espaço de trabalho com IA da OpenAI. Em testes de benchmark, o o3-pro obteve resultados impressionantes, superando o Google Gemini 2.5 Pro em habilidades matemáticas (AIME 2024) e o Anthropic Claude 4 Opus em conhecimentos científicos de nível PhD (GPQA Diamond).
Apple anuncia novos modelos de IA: A empresa detalhou as novidades em seu site oficial, destacando que um dos modelos pode ser integrado por desenvolvedores em seus aplicativos usando o framework Foundation Models. Em comparações internas com modelos de empresas rivais, o modelo Apple On-Device, que opera de forma local, foi considerado comparável a soluções de tamanho similar do Google (Qwen-2.5-3B) e do Alibaba (Gemma-3-4B) para a geração de texto, embora nem sempre os supere. Além disso, o Apple On-Device é responsável por recursos das Ferramentas de Escrita, como “Resumo” e “Redigir”. Por outro lado, o modelo Apple Server, que funciona em servidores da Apple via Private Cloud Compute, não teve um desempenho tão satisfatório nas avaliações humanas, sendo preterido em testes de análise de imagens em relação ao Llama 4 Scout da Meta, e ficando atrás de modelos do Google, Anthropic e OpenAI em testes semelhantes. Apesar dessas diferenças de performance, ambos os modelos apresentam melhorias em usabilidade e eficiência em comparação com seus antecessores e agora compreendem um número maior de idiomas, incluindo o português europeu. A Apple expandiu seu banco de dados de treinamento de IA com novas informações que incluem imagens, PDFs, documentos, manuscritos, infográficos, tabelas e gráficos, sempre mantendo um forte foco em privacidade no desenvolvimento dessas ferramentas.
Cade investiga práticas da Apple: A investigação teve origem em uma denúncia do Mercado Livre, que acusa a Apple de impor restrições anticoncorrenciais a desenvolvedores de aplicativos e serviços digitais por meio da App Store e do sistema de pagamentos in-app, o Apple Pay. O Cade apura se as condutas da Apple, como a obrigatoriedade do uso do Apple Pay e a proibição de divulgar formas alternativas de pagamento, criam barreiras artificiais à entrada de concorrentes e configuram venda casada de seus serviços. Em novembro de 2024, o Cade havia concedido uma medida preventiva (que foi suspensa pela Justiça em dezembro) exigindo que a Apple permitisse aos desenvolvedores informar os usuários sobre métodos de compra alternativos, liberar links externos nos apps e autorizar o uso de outros sistemas de pagamento além do Apple Pay, além de possibilitar a distribuição de aplicativos fora da App Store via lojas alternativas ou sideloading. A Apple recorreu dessa decisão, mas o recurso foi negado por unanimidade pelo Tribunal do Cade em 14 de maio de 2025. Durante a fase de instrução, o Cade oficiou mais de 50 empresas que atuam com aplicativos e serviços digitais no Brasil, incluindo grandes plataformas, e também solicitou informações sobre as adaptações da Apple às exigências do Digital Markets Act da União Europeia. A Apple foi notificada para apresentar suas alegações finais, e a decisão de mérito será tomada após a análise do Tribunal, sem prazo definido. A denúncia do Mercado Livre é semelhante a outras investigações antitruste em diversos países, como na Comissão Europeia, Reino Unido, Alemanha, Coreia do Sul e Índia, que também analisam a dominância da Apple e práticas anticoncorrenciais em seus sistemas e plataformas digitais.
CEO da Evita Pay acusado de lavagem: Gugnin é alegadamente responsável por processar transações da stablecoin Tether para clientes ligados a bancos russos sob sanções, como VTB e Sberbank, a fim de ajudá-los a evadir as sanções e adquirir tecnologia sensível dos EUA. O esquema teria ocorrido de junho de 2023 a janeiro de 2025. Para realizar a fraude, Gugnin teria mentido a bancos e exchanges de criptomoedas, afirmando que a Evita Pay não realizava negócios com entidades russas ou sancionadas. Ele foi preso em Manhattan e enfrenta 22 acusações, incluindo fraude bancária e eletrônica, operação de um negócio de transmissão de dinheiro sem licença e falha na implementação de um programa eficaz de conformidade anti-lavagem de dinheiro. As evidências incluem buscas na internet feitas por Gugnin sobre “como saber se há uma investigação contra você” e “penalidades de lavagem de dinheiro nos EUA”. Se condenado, Gugnin pode pegar penas máximas de 30 anos para cada acusação de fraude bancária, 20 anos para cada acusação de fraude eletrônica e 10 anos por falha em implementar práticas de combate à lavagem de dinheiro, o que poderia resultar em prisão perpétua.
United desativa Wi-Fi da Starlink: A medida foi tomada após relatos de interferência de rádio que causava estática nas comunicações de voo VHF, utilizadas para contato com torres de controle. A companhia classificou a ação como preventiva e afirmou que não houve risco à segurança. A interferência foi atribuída a emissões eletromagnéticas não intencionais vindas do equipamento de satélite da Starlink. Em março, a United havia recebido aprovação para instalar a internet da Starlink em suas aeronaves E175, com a meta de equipar toda a frota regional (mais de 300 unidades) até o final de 2025. A United e a SpaceX já identificaram o problema e aplicaram uma correção em cerca de um terço dos jatos afetados. A implementação da solução ocorrerá durante manutenções regulares, sem a necessidade de retirar os aviões de serviço ou cancelar voos, com a expectativa de que o serviço Starlink seja reativado em todas as aeronaves nas próximas semanas. Apesar do contratempo, a United mantém o cronograma de instalação para novos E175s e CRJ-550s e reafirma seu compromisso de oferecer Wi-Fi via satélite gratuito para passageiros do MileagePlus assim que o serviço for totalmente restaurado.
Novo celular Vivo terá bateria de 8.000 mAh: Essa capacidade é significativamente maior do que a maioria dos smartphones “comuns” disponíveis atualmente, sendo superada apenas por alguns modelos especializados em bateria, como os da Ulefone, ou o Honor Power, também com 8.000 mAh, lançado em abril. O nome comercial do aparelho ainda é desconhecido, e ele pode ser lançado tanto sob a marca Vivo quanto pela sua subsidiária iQOO. O mesmo dispositivo, V2507A, já havia recebido outra certificação chinesa (3C) no mês anterior, que revelou suporte para carregamento rápido de 90 W. A grande capacidade da bateria descartou a possibilidade de que o aparelho fosse o dobrável Vivo X Fold 5, como se especulava anteriormente. Diante dos recentes lançamentos de smartphones iQOO Z10 Turbo e Turbo Pro com baterias de 7.620 mAh e 7.000 mAh, respectivamente, especula-se que o V2507A possa ser o modelo “padrão” da linha iQOO Z10. As empresas ainda não se pronunciaram oficialmente sobre esses vazamentos.
Atores de videogame chegam a acordo provisório: O sindicato ainda tem acordos pendentes com diversas empresas proeminentes na indústria de jogos, incluindo Activision Productions Inc., Disney Character Voices Inc., Electronic Arts Productions Inc., Epic Games Inc., e WB Games Inc.. Após o início da greve, o SAG-AFTRA apresentou uma acusação de prática trabalhista injusta em 2024 e adicionou a Formosa Interactive – que fornece serviços de dublagem para o popular jogo “League of Legends” – à lista de estúdios em paralisação. O sindicato declarou que a greve continuará até que o acordo oficial seja formalizado. Uma das principais exigências dos trabalhadores do setor é a criação de uma legislação que possa protegê-los dos riscos da inteligência artificial (IA). Nesse contexto, o projeto de lei bipartidário norte-americano “No Fakes Act”, que tornaria ilegal a criação de réplicas de IA da imagem e voz de alguém sem sua permissão, obteve o apoio do SAG-AFTRA, da Motion Picture Association, da The Recording Academy e da Disney.
Criminosos burlam autenticação facial: Um exemplo foi a Operação Face Off da Polícia Federal, que desmantelou uma quadrilha especializada em invadir contas Gov.br para roubar dados sensíveis e solicitar empréstimos ilícitos. De acordo com Fábio Assolini, pesquisador de cibersegurança da Kaspersky, um dos problemas explorados pelos criminosos é a calibragem dos sistemas de biometria facial, onde muitas empresas optam por configurações que priorizam a facilidade de acesso em detrimento de uma análise facial mais detalhada, tornando os sistemas mais vulneráveis a fraudes, a ponto de autenticarem manequins. Além disso, mesmo funcionalidades mais avançadas podem ser enganadas por deepfakes e alterações faciais geradas por IA, capazes de simular piscadas, sorrisos e movimentos da cabeça a partir de fotos. Alguns golpistas, mesmo sem experiência técnica avançada, adquirem softwares prontos desenvolvidos por cibercriminosos (como o grupo “Gringo 171”) para burlar a biometria facial e roubar dados, comercializando também dados vazados para invadir contas. Nem todos os golpes são de alta tecnologia; há relatos de quadrilhas internacionais que utilizam máscaras hiperrealistas para enganar esses sistemas. No Brasil, um esquema descoberto em Santa Catarina envolvia um funcionário que coletava dados biométricos de clientes de uma loja de operadora durante a autenticação facial e os utilizava para abrir contas digitais em fintechs menos rigorosas e confirmar empréstimos não autorizados. Esse golpe foi descoberto quando as vítimas tiveram seus nomes negativados, com pelo menos 50 pessoas afetadas e mais de 1.500 reclamações sobre empréstimos consignados não reconhecidos registradas no Procon de Joinville.
Samsung lança modo “Good Sleep”: O objetivo é superar a ideia de uma única temperatura “ótima” para o sono, reconhecendo que as necessidades do corpo mudam ao longo da noite, através das diferentes fases do sono. Desenvolvido com base em um estudo da Kyunghee University, o modo “Good Sleep” utiliza a capacidade dos wearables de monitorar as fases do sono do usuário. O wearable se comunica com o AC, que então ajusta dinamicamente a temperatura ambiente. Ao iniciar o sono, o sistema rapidamente diminui a temperatura, mantendo-a por 90 minutos. Para as fases de sono profundo (N2 e N3), o AC eleva a temperatura. Ao longo da noite, a temperatura é ajustada algumas vezes (cerca de três) conforme o usuário alterna entre as fases REM e NREM. No final da noite, o ar-condicionado mantém uma temperatura mais elevada com uma brisa suave, buscando criar um ambiente refrescante. Atualmente, o recurso “Good Sleep” está limitado a linhas específicas de ACs Samsung (AR-B, AR-C, AR-D e AR-F), embora idealmente funcionaria com qualquer AC inteligente conectado ao Samsung SmartThings, com a expectativa de que seja ampliado futuramente.